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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Andando no meio da Rua (ou Avenida)

Acabei de falar do ano novo, mas não falei sobre o efeito que isso traz, principalmente na Verdadeira Capital Federal.

São Paulo está vazia, praticamente. Em lugares que eu levo 90 minutos, nessa época, levo 40. Em vias importantes como Avenida Paulista e Rua Vergueiro, por exemplo, dá vontade de estender um tapete e ficar no meio da rua deitado. Vestido, por que chove muito e tá frio.

O que era arriscado, atravessar as ruas no sinal verde para os carros, hoje, dá pra fazer isso a qualquer momento. E o melhor: sem correr o risco cotidiano. Da hora!

Avenidas como Alcântara Machado (Radial Leste) e 23 de Maio, todo dia cheias, estão “andáveis”, tanto para carro, como para ônibus, uma maravilha!

Em ruas com movimento médio, dá até pra jogar futebol. Queria que todo dia fosse assim, mas não dá. A cidade não pode parar, literalmente.

Somente para constar: a maior festa de Reveillon em São Paulo será no meio da rua. Simbólico, não? Isso sem contar a nossa tradicional maratona de São Silvestre, que permite que atletas profissionais corram na Consolação, Brigadeiro Luiz Antônio etc. Entretanto, por causa de uma emissora de televisão que no Brasil tudo pode, a corrida virou uma palhaçada.

Bom, vou continuar trabalhando e andando no meio da rua pra ganhar os meus trocados.
 
(Disponível também no Aricanduva Broadcasting Brother)

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