Final de semana é final de semana, ainda mais quando ficamos em família. Sempre noto isso, quando visito meus irmãos e avós, sensação única.
Entretanto, no final de semana que marcava um mês que eu começava a minha internação, um fato curioso: a avó de minha esposa, dona Gilma Helena, pediu para que eu e sua neta passássemos a noite de sábado (02/03/2013) para domingo (03/03/2013). E não foi um pedido qualquer. Eu lembro de uma frase que será difícil de esquecer: "O calor da família é muito importante. Se a Camilla te escolheu, então, você já faz parte."
Vó é vó. Não podia negar. Até então, minha esposa não via os familiares desde novembro de 2012, havia se tornado uma questão de honra. Ficamos, nos divertimos, foi muito bom, não foi uma visita qualquer, foi bem diferente.
Sempre percebi que família, seu conceito, seu peso, fosse tão grande. Mas somente agora percebi que a carga do conceito fosse incrívelmente pesada.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
sexta-feira, 2 de março de 2012
Amanhã, Levantaremos!
Quem ler esse texto, está "careca" de saber que somos Distribuidores Independentes da Herbalife, desde outubro de 2011. No dia 20 daquele mês, estávamos em um jantar de negócios, onde pra muitos, é o primeiro passo.
Junto com a minha Supervisora (a um passo de atingir o nível de Equipe de Expansão Global), Aline Monteiro, e com a minha patrocinadora, que também é Supervisora (e também está perto de atingir o nível de Equipe Mundial), assistimos a palestra do membro da equipe de Milionários (e futuro presidente) Murilo Hallgren, onde ele informou, com detalhes como funciona o negócio, e tal.
Cinco meses depois, com a mesma companhia, foi a vez da membro da Equipe de Expansão Global (futura Milionária) Luciana Satyro explicar o negócio para a minha mãe, Marilda, e para a minha cunhada, Jéssica. Foi o primeiro evento em que levamos familiares, histórico.
No caminho para o hotel, no Itaim Bibi, na rua Bandeira Paulista, há um grande buraco, onde a minha mãe levou um tombo. Susto.
Cheio de significados.
Tanto a minha mãe, como a minha cunhada, e a minha Supervisora, são donas de histórias que assolam mães do mundo inteiro, principalmente, as brasileiras: mães divorciadas tendo que criar os filhos, praticamente sozinhas. No meu caso, ela teve que criar dois filhos adolescentes, e mais um pequeno, na década passada; Já, a minha cunhada, divorciou-se duas vezes com as duas filhas pequenas para cuidar.
O que me enche de alegria, é que, a minha Supervisora, com todas as dificuldades, venceu nesse negócio, e seguindo o exemplo dela, eu quero oferecer a elas, uma oportunidade de futuro melhor, assim como a minha mãe fez comigo e a Jéssica tenta fazer para Beatriz e Thaila, as duas, das quatro "princesinhas" da "Creche do Tio Dave" (futuramente com o mais novo membro, Leonardo).
E assim, como eu e a minha esposa, estamos "sofrendo", mas vencendo, e temos certeza que demos um grande passo para a tão cobiçada prosperidade familiar.
Hoje, levamos tombos, amanhã, levantaremos!
Junto com a minha Supervisora (a um passo de atingir o nível de Equipe de Expansão Global), Aline Monteiro, e com a minha patrocinadora, que também é Supervisora (e também está perto de atingir o nível de Equipe Mundial), assistimos a palestra do membro da equipe de Milionários (e futuro presidente) Murilo Hallgren, onde ele informou, com detalhes como funciona o negócio, e tal.
Cinco meses depois, com a mesma companhia, foi a vez da membro da Equipe de Expansão Global (futura Milionária) Luciana Satyro explicar o negócio para a minha mãe, Marilda, e para a minha cunhada, Jéssica. Foi o primeiro evento em que levamos familiares, histórico.
No caminho para o hotel, no Itaim Bibi, na rua Bandeira Paulista, há um grande buraco, onde a minha mãe levou um tombo. Susto.
Cheio de significados.
Tanto a minha mãe, como a minha cunhada, e a minha Supervisora, são donas de histórias que assolam mães do mundo inteiro, principalmente, as brasileiras: mães divorciadas tendo que criar os filhos, praticamente sozinhas. No meu caso, ela teve que criar dois filhos adolescentes, e mais um pequeno, na década passada; Já, a minha cunhada, divorciou-se duas vezes com as duas filhas pequenas para cuidar.
O que me enche de alegria, é que, a minha Supervisora, com todas as dificuldades, venceu nesse negócio, e seguindo o exemplo dela, eu quero oferecer a elas, uma oportunidade de futuro melhor, assim como a minha mãe fez comigo e a Jéssica tenta fazer para Beatriz e Thaila, as duas, das quatro "princesinhas" da "Creche do Tio Dave" (futuramente com o mais novo membro, Leonardo).
E assim, como eu e a minha esposa, estamos "sofrendo", mas vencendo, e temos certeza que demos um grande passo para a tão cobiçada prosperidade familiar.
Hoje, levamos tombos, amanhã, levantaremos!
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Correndo atrás da Lenda Pessoal
Há mais ou menos 15 dias atrás, eu e minha esposa estavávamos trabalhando, era um domingo normal com o head na cabeça. Ela, viciada em leitura, estava com o "O Alquimista", de Paulo Coelho nas mãos. Rapidamente fechou o livro, virou-se para mim, e apenas disse:
"Esse livro tem a sua cara. Leia."
Pra variar, a restrição veio. Não queria ler no início, mas, entendi o insight dela. Além do mais, todo insight é pra ser respeitado, não importa de quem seja.
Pensei, "putz, Paulo Coelho... É bom mesmo?" Nunca havia lido o autor, cujas obras já passaram nas mãos de pessoas do mundo inteiro, inclusive o ex-presidente estadunidense Bill Clinton. Só gostava dele só por causa de sua importância, sem mesmo ler um título sequer.
Estudei Kabbalah em 2009, um pouco depois de ter terminado o ensino médio, eu tinha 17 anos de idade, e tudo o que eu havia estudado ficou "pingando na mente" enquanto eu lia o livro. Até a didática da edição, me lembrou "O Poder da Kabbalah" do Rabino Yehuda Berg: páginas com pouco texto e com forte teor de análise em cada frase.
Confesso que, gostei demais do livro, o contexto me envolveu, pensei muito durante a leitura. O mais engraçado, foi a coincidência: o nome do protagonista, citado umas duas vezes, é Santiago. Quem leu "Crônicas de uma Morte Anunciada", do colombiano Gabriel Márquez, sabe que o protagonista também chama Santiago, mas tem sobrenome, que é Nasar.
Eu não vou contar o livro aqui, obviamente, mas vou resumir em forma de sinopse. O jovem pastor espanhol Santiago deixa a terra de Federico Lorca, a Andaluzia, em busca de um suposto tesouro, que segundo um insight dele, estava encontrado nas pirâmides de Gizé. Largou a boa vida na Espanha, e foi atrás desse tesouro. Passou quase uma década no Marrocos como vendedor de cristais. Criado para ser padre, conheceu as coisas boas do islamismo, e chegou a conhecer o tal alquimista em um oásis no meio do deserto e, certamente, encontrou o tesouro.
Contudo, o que mais me chamou a atenção, foi que o jovem pastor, largou tudo em busca do seu sonho, o que falaram para Santiago, a "lenda pessoal". Passou por poucas e boas, aguardou nove anos para seguir em frente. Juntou uma grana, enfrentou a morte, se apaixonou e chegou lá. Acreditou mesmo no sonho que ele teve.
Olha, mesmo com linguagem cabalística, o livro chama o leitor pra pensar bem sobre o que sonha, e se vale a pena "se jogar" para o seu sonho. Para o meu, creio que vale.
Convido a você que lê esse texto, a ler os livros citados e prestar muita atenção sobre o que você deseja.
Como aprendi na Kabbalah, que o você deseja pode afetar todos a sua volta.
Corra atrás da sua lenda pessoal. E se divirta com os obstáculos.
(Também disponível no Aricanduva Broadcasting Brother)
"Esse livro tem a sua cara. Leia."
Pra variar, a restrição veio. Não queria ler no início, mas, entendi o insight dela. Além do mais, todo insight é pra ser respeitado, não importa de quem seja.
Pensei, "putz, Paulo Coelho... É bom mesmo?" Nunca havia lido o autor, cujas obras já passaram nas mãos de pessoas do mundo inteiro, inclusive o ex-presidente estadunidense Bill Clinton. Só gostava dele só por causa de sua importância, sem mesmo ler um título sequer.
Estudei Kabbalah em 2009, um pouco depois de ter terminado o ensino médio, eu tinha 17 anos de idade, e tudo o que eu havia estudado ficou "pingando na mente" enquanto eu lia o livro. Até a didática da edição, me lembrou "O Poder da Kabbalah" do Rabino Yehuda Berg: páginas com pouco texto e com forte teor de análise em cada frase.
Confesso que, gostei demais do livro, o contexto me envolveu, pensei muito durante a leitura. O mais engraçado, foi a coincidência: o nome do protagonista, citado umas duas vezes, é Santiago. Quem leu "Crônicas de uma Morte Anunciada", do colombiano Gabriel Márquez, sabe que o protagonista também chama Santiago, mas tem sobrenome, que é Nasar.
Eu não vou contar o livro aqui, obviamente, mas vou resumir em forma de sinopse. O jovem pastor espanhol Santiago deixa a terra de Federico Lorca, a Andaluzia, em busca de um suposto tesouro, que segundo um insight dele, estava encontrado nas pirâmides de Gizé. Largou a boa vida na Espanha, e foi atrás desse tesouro. Passou quase uma década no Marrocos como vendedor de cristais. Criado para ser padre, conheceu as coisas boas do islamismo, e chegou a conhecer o tal alquimista em um oásis no meio do deserto e, certamente, encontrou o tesouro.
Contudo, o que mais me chamou a atenção, foi que o jovem pastor, largou tudo em busca do seu sonho, o que falaram para Santiago, a "lenda pessoal". Passou por poucas e boas, aguardou nove anos para seguir em frente. Juntou uma grana, enfrentou a morte, se apaixonou e chegou lá. Acreditou mesmo no sonho que ele teve.
Olha, mesmo com linguagem cabalística, o livro chama o leitor pra pensar bem sobre o que sonha, e se vale a pena "se jogar" para o seu sonho. Para o meu, creio que vale.
Convido a você que lê esse texto, a ler os livros citados e prestar muita atenção sobre o que você deseja.
Como aprendi na Kabbalah, que o você deseja pode afetar todos a sua volta.
Corra atrás da sua lenda pessoal. E se divirta com os obstáculos.
(Também disponível no Aricanduva Broadcasting Brother)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O Último Ônibus
Norte, Sul, Leste, Oeste.
Tucuruvi, Capão Redondo, Aricanduva, Lapa.
Avenida Braz Leme, Estrada de Itapecerica, Avenida Aricanduva, Avenida Vital Brasil.
Tucuruvi, Capão Redondo, Aricanduva, Lapa.
Avenida Braz Leme, Estrada de Itapecerica, Avenida Aricanduva, Avenida Vital Brasil.
Periferias, favelas, arranha-céus.
O último ônibus, vazio.
Passageiros ás 06:30, apertados.
Vítimas, indignados.
Futebol, basquete, vôlei, artes marciais.
Pulando muros, escapando dos policiais.
Do grego pólis.
Metrópole.
Heliópolis e Paraisópolis.
Sorrindo na Estrada das Lágrimas.
Descansando na sombra dos Pinheiros.
Buzinando no Itaim.
Hasteando a Bandeira no Terminal.
Não que os 10 milhões de habitantes percebam, nem que você se importe.
Bem-vindo a Verdadeira Capital Federal. Lance a sua sorte.
O último ônibus, vazio.
Passageiros ás 06:30, apertados.
Vítimas, indignados.
Futebol, basquete, vôlei, artes marciais.
Pulando muros, escapando dos policiais.
Do grego pólis.
Metrópole.
Heliópolis e Paraisópolis.
Sorrindo na Estrada das Lágrimas.
Descansando na sombra dos Pinheiros.
Buzinando no Itaim.
Hasteando a Bandeira no Terminal.
Não que os 10 milhões de habitantes percebam, nem que você se importe.
Bem-vindo a Verdadeira Capital Federal. Lance a sua sorte.
Eu conduzo, ora pois!
Eu conduzo a riqueza da emoção, da família, dos amigos e da razão.
Eu conduzo a imaginação do nosso estado virar nação.
Eu conduzo a linguagem universal, do abraço, do sorriso.
Do português ao angolano, do boliviano ao japonês, do israelense ao paraguaio, do mexicano ao escocês.
Eu conduzo a alegria de conviver com todos vocês.
Eu conduzo o cristianismo, o budismo, o islamismo, o judaísmo, e os orixás.
Peço a proteção, saúde, e coisas mais.
Eu conduzo o nordestino, o índio e o suburbano.
Eu conduzo a esperança ano após ano.
Eu conduzo a memória dos herois de 1932,
Porque eu não sou conduzido, eu conduzo, ora pois!
(Também disponível no Aricanduva Broadcasting Brother)
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
2011, Ano 1
Quem olha, se pergunta, ué, não estamos em 2012 já? Pois é, eu sei.
No ano em que se encerrou no último domingo, muitas coisas começaram, e se completaram. Esse texto nada mais é do que uma retrospectiva, só que sem desgraças e muito menos a morte de alguém. Mês, por mês, vamo lá:
Janeiro - Nas entrelinhas, o bicho tava pegando pro lado da Stella, logo no primeiro mês daquele ano. As coisas não estavam lá muito bem na casa de sua mãe. Fazendo o primeiro nível de Kabbalah, no aniversário do meu sobrinho Gabriel, no aniversário de São Paulo (a data todos sabem), ela realiza um velho sonho: vai morar sozinha.
Eu, estava trabalhando tranquilamente atendendo os clientes da francesa Cetelem, prestando serviços de comodidade que seus cartões de crédito (inclusive o da loja Submarino) ofereciam. Em um belo dia, quando fui iniciar o expediente, fiquei sabendo que fui transferido. Depois de um tempo, eu voltava pro telemarketing ativo. Não foi a minha escolha, e sim por indicação. E eu nem sabia.
Fevereiro - Voltava pro segundo semestre na faculdade, e comecei a vender os títulos de capitalização do banco Itaú, totalmente com medo, sem jeito, mas com vontade. Do lado dela, eram constantes as ligações pra mim, alegando a agonia da solidão. Eu queria acabar com aquilo de alguma forma, mas estava trabalhando duro, assim como ela, que no mês seguinte, teria uma agradável surpresa.
Março - Aos 19 anos, querendo mais liberdade, e aproveitando a chance de trabalhar novamente ao lado da minha, na época, namorada, e também, sabendo que iria ganhar bem, resolvi morar com ela. Só pra tirar ela daquela situação difícil, ela não tinha geladeira, e morava em um quarto minúsculo. Ainda bem que desde aquela época, não ocupo muito espaço. Ainda eu vou falar de Março e de suas águas.
Abril - Praticamente casados, começava a minha peripécia na Global Source, empresa na qual ainda estamos trabalhando juntos. Era tudo perto. Morávamos na região do Aeroporto, a empresa e a minha faculdade ficam na Vila Mariana, muito fácil. Entretanto, começa a procura de uma casa melhor.
Maio/Junho - Fim do segundo semestre. Achamos a casa em maio. A mudança, foi no meu aniversário, até o São Paulo venceu o Ceará lá em Fortaleza como um presente: dois a zero. Saímos do Jabaquara pra parar lá na divisa de Santo André, Jardim Elba (ou Parque Santa Madalena, como queiram). Tenso. Além de longe, a Avenida do Oratório nunca andava quando estávamos a caminho para trabalhar, fora que, chegávamos em casa rangendo os dentes de tão perigoso que parecia o bairro á noite.
26/06 - No mesmo dia em que o Club Atlético River Plate foi rebaixado para a "B Nacional", a segunda divisão da Argentina, o São Paulo é goleado pelo seu maior rival, cinco a zero a favor do Corinthians.
Julho - Férias e... mudança de novo. Certa vez, o Rabino Yehuda Berg, diretor do Kabbalah Centre, disse que, depois de muito trabalho espiritual, as bênçãos seriam o pagamento. Dito e feito. Ambas as famílias não gostavam de onde morávamos, e ficamos sabendo que a amiga da minha sogra tinha uma casa reservada graças á lábia da minha cunhada, Jéssica. Visitamos a casa, e graças a uma reserva que tinha do meu salário, garantimos o retorno para a região do Aricanduva, de onde ambos sairíamos seis meses antes.
28/07, Camilla Sedrez de Almeida e Guilherme Conde completam um ano juntos.
Agosto - Começa o terceiro e tumultuado semestre. Ainda com dores no corpo de tanto carregar peso, volto pra faculdade com medo do estudo sobre a televisão. No final do mês, veio uma oportunidade, na qual pra mim, honestamente, parecia que não iria acontecer: um estágio. A vaga era totalmente tangível, a atividade fácil, e a empresa, bom, a empresa, é sem palavras. Nada mais, nada menos do que a Associação Paulista de Medicina. Legal. Mas, as entrevistas de uma vaga tão certa, tornou-se um pesadelo...
Setembro - No dia primeiro, por causa da eminência do meu estágio e também pela onda de crise que afetou a Global, fui demitido. É, as coisas foram pra baixo, mas, pra variar, sempre tenho os meus planos pra não ficar pra escanteio. Lembram de março? Pois é, naquele mês, o último de VegaNet, assisti a uma palestra de uma educadora física goianiense, represantante da Herbalife. Seu nome: Elizabeth Thomé. No final daquela palestra, comecei a conversar com uma pessoa que iria dar um empurrão crucial em um projeto importante. Seu nome: Aline Monteiro. Cheguei a vender revista da Editora Globo por uns dias, aprendi, e conheci gurias cujas histórias ainda eu lembro.
Outubro - As "férias" acabaram. Na faculdade, as coisas foram animadas, até demais. Me envolvi em muita polêmica, deixei de ajudar em várias porque era tímido, tinha medo de atrapalhar, esse tipo de coisa. Bom, falei de Aline Monteiro, certo? Quando fui á sua procura, no mês passado, fiquei sabendo que ela não estava mais naquele endereço que ela havia me passado, e sim em outro, lá em Santo Amaro. Porém, uma mulher que estava naquela palestra de março me reconheceu. Coincidência ou não, seu nome: Ana Lúcia Conde. Dias após o aniversário de Stella, o projeto da Herbalife foi iniciado, graças a ajuda de Aline e Ana Lúcia. Falei que as "férias acabaram", não é? Voltei pra Global.
Novembro - Na faculdade, a toalha foi jogada, o que viesse era lucro, não esperava muito que eu passasse ileso. Enfim, comecei a fazer um "estágio" no Espaço Vida Saudável Faria Lima, na região de Pinheiros, lugar onde eu e Stella nos conhecemos, embora fossemos vizinhos. Havia esquecido como aquela rotina de cinco meses atrás era estressante, vivia de cara fechada e insultava tudo e todos, mas, no mês seguinte, as coisas iriam melhorar.
Mês passado, ou Dezembro - Consegui passar na faculdade, mas pra variar, faltei bastanta justamente na matéria que eu mais gostava, a única teórica. Resultado: e tome dependência. Tudo bem, dá pra recuperar, estou no último semestre mesmo. Mais uma vez ela, Aline abriu um outro EVS, dessa vez lá no pólo do telemarketing: Barra Funda. Foi muito legal, aprendi muito, principalmente com a presença de Murilo Hallgren, integrante da equipe dos "Millionários" da Herbalife, com quase dez anos de experiência com a empresa, líder da equipe que mais cresce no Brasil, a equipe na qual eu sou, agora integrante. Ah, fora que o Reveillon foi salvo pelos amigos da Stella, que me "adotaram" também.
2011 foi um ano de aprendizado e superação, pois sair da casa dos pais, é sair totalmente da zona de conforto. Junto com Nelson Carsoni, parceiraço da época de VegaNet, também estamos rumo ao um projeto que também irá mudar o rumo de tudo o que conhecemos em caráter empreendedor. 2012, promete, e muito.
Para todos nós.
No ano em que se encerrou no último domingo, muitas coisas começaram, e se completaram. Esse texto nada mais é do que uma retrospectiva, só que sem desgraças e muito menos a morte de alguém. Mês, por mês, vamo lá:
Janeiro - Nas entrelinhas, o bicho tava pegando pro lado da Stella, logo no primeiro mês daquele ano. As coisas não estavam lá muito bem na casa de sua mãe. Fazendo o primeiro nível de Kabbalah, no aniversário do meu sobrinho Gabriel, no aniversário de São Paulo (a data todos sabem), ela realiza um velho sonho: vai morar sozinha.
Eu, estava trabalhando tranquilamente atendendo os clientes da francesa Cetelem, prestando serviços de comodidade que seus cartões de crédito (inclusive o da loja Submarino) ofereciam. Em um belo dia, quando fui iniciar o expediente, fiquei sabendo que fui transferido. Depois de um tempo, eu voltava pro telemarketing ativo. Não foi a minha escolha, e sim por indicação. E eu nem sabia.
Fevereiro - Voltava pro segundo semestre na faculdade, e comecei a vender os títulos de capitalização do banco Itaú, totalmente com medo, sem jeito, mas com vontade. Do lado dela, eram constantes as ligações pra mim, alegando a agonia da solidão. Eu queria acabar com aquilo de alguma forma, mas estava trabalhando duro, assim como ela, que no mês seguinte, teria uma agradável surpresa.
Março - Aos 19 anos, querendo mais liberdade, e aproveitando a chance de trabalhar novamente ao lado da minha, na época, namorada, e também, sabendo que iria ganhar bem, resolvi morar com ela. Só pra tirar ela daquela situação difícil, ela não tinha geladeira, e morava em um quarto minúsculo. Ainda bem que desde aquela época, não ocupo muito espaço. Ainda eu vou falar de Março e de suas águas.
Abril - Praticamente casados, começava a minha peripécia na Global Source, empresa na qual ainda estamos trabalhando juntos. Era tudo perto. Morávamos na região do Aeroporto, a empresa e a minha faculdade ficam na Vila Mariana, muito fácil. Entretanto, começa a procura de uma casa melhor.
Maio/Junho - Fim do segundo semestre. Achamos a casa em maio. A mudança, foi no meu aniversário, até o São Paulo venceu o Ceará lá em Fortaleza como um presente: dois a zero. Saímos do Jabaquara pra parar lá na divisa de Santo André, Jardim Elba (ou Parque Santa Madalena, como queiram). Tenso. Além de longe, a Avenida do Oratório nunca andava quando estávamos a caminho para trabalhar, fora que, chegávamos em casa rangendo os dentes de tão perigoso que parecia o bairro á noite.
26/06 - No mesmo dia em que o Club Atlético River Plate foi rebaixado para a "B Nacional", a segunda divisão da Argentina, o São Paulo é goleado pelo seu maior rival, cinco a zero a favor do Corinthians.
Julho - Férias e... mudança de novo. Certa vez, o Rabino Yehuda Berg, diretor do Kabbalah Centre, disse que, depois de muito trabalho espiritual, as bênçãos seriam o pagamento. Dito e feito. Ambas as famílias não gostavam de onde morávamos, e ficamos sabendo que a amiga da minha sogra tinha uma casa reservada graças á lábia da minha cunhada, Jéssica. Visitamos a casa, e graças a uma reserva que tinha do meu salário, garantimos o retorno para a região do Aricanduva, de onde ambos sairíamos seis meses antes.
28/07, Camilla Sedrez de Almeida e Guilherme Conde completam um ano juntos.
Agosto - Começa o terceiro e tumultuado semestre. Ainda com dores no corpo de tanto carregar peso, volto pra faculdade com medo do estudo sobre a televisão. No final do mês, veio uma oportunidade, na qual pra mim, honestamente, parecia que não iria acontecer: um estágio. A vaga era totalmente tangível, a atividade fácil, e a empresa, bom, a empresa, é sem palavras. Nada mais, nada menos do que a Associação Paulista de Medicina. Legal. Mas, as entrevistas de uma vaga tão certa, tornou-se um pesadelo...
Setembro - No dia primeiro, por causa da eminência do meu estágio e também pela onda de crise que afetou a Global, fui demitido. É, as coisas foram pra baixo, mas, pra variar, sempre tenho os meus planos pra não ficar pra escanteio. Lembram de março? Pois é, naquele mês, o último de VegaNet, assisti a uma palestra de uma educadora física goianiense, represantante da Herbalife. Seu nome: Elizabeth Thomé. No final daquela palestra, comecei a conversar com uma pessoa que iria dar um empurrão crucial em um projeto importante. Seu nome: Aline Monteiro. Cheguei a vender revista da Editora Globo por uns dias, aprendi, e conheci gurias cujas histórias ainda eu lembro.
Outubro - As "férias" acabaram. Na faculdade, as coisas foram animadas, até demais. Me envolvi em muita polêmica, deixei de ajudar em várias porque era tímido, tinha medo de atrapalhar, esse tipo de coisa. Bom, falei de Aline Monteiro, certo? Quando fui á sua procura, no mês passado, fiquei sabendo que ela não estava mais naquele endereço que ela havia me passado, e sim em outro, lá em Santo Amaro. Porém, uma mulher que estava naquela palestra de março me reconheceu. Coincidência ou não, seu nome: Ana Lúcia Conde. Dias após o aniversário de Stella, o projeto da Herbalife foi iniciado, graças a ajuda de Aline e Ana Lúcia. Falei que as "férias acabaram", não é? Voltei pra Global.
Novembro - Na faculdade, a toalha foi jogada, o que viesse era lucro, não esperava muito que eu passasse ileso. Enfim, comecei a fazer um "estágio" no Espaço Vida Saudável Faria Lima, na região de Pinheiros, lugar onde eu e Stella nos conhecemos, embora fossemos vizinhos. Havia esquecido como aquela rotina de cinco meses atrás era estressante, vivia de cara fechada e insultava tudo e todos, mas, no mês seguinte, as coisas iriam melhorar.
Mês passado, ou Dezembro - Consegui passar na faculdade, mas pra variar, faltei bastanta justamente na matéria que eu mais gostava, a única teórica. Resultado: e tome dependência. Tudo bem, dá pra recuperar, estou no último semestre mesmo. Mais uma vez ela, Aline abriu um outro EVS, dessa vez lá no pólo do telemarketing: Barra Funda. Foi muito legal, aprendi muito, principalmente com a presença de Murilo Hallgren, integrante da equipe dos "Millionários" da Herbalife, com quase dez anos de experiência com a empresa, líder da equipe que mais cresce no Brasil, a equipe na qual eu sou, agora integrante. Ah, fora que o Reveillon foi salvo pelos amigos da Stella, que me "adotaram" também.
2011 foi um ano de aprendizado e superação, pois sair da casa dos pais, é sair totalmente da zona de conforto. Junto com Nelson Carsoni, parceiraço da época de VegaNet, também estamos rumo ao um projeto que também irá mudar o rumo de tudo o que conhecemos em caráter empreendedor. 2012, promete, e muito.
Para todos nós.
Madrugada de 02/01/12, 01:15am...
Todo domingo que eu trabalho, é a mesma coisa. Óbvio, todos temos rotinas, ainda mais quem tem uma rotina puxada, como eu e minha esposa.
Mas, nesse final de domingo, parece que tudo soou diferente. E não foi o alarme da polícia.
Moro na região do Aricanduva, Zona Leste, "orgulho de Sampa". Mais precisamente no Jardim das Rosas. A lotação de mesmo nome que sai do Metrô Tatuapé tem a sua última partida ás 00:35 aos domingos. Além de mim - de vez em quando, eu e a minha esposa, vem sempre 2 ou 3 passageiros a mais.
Não foi o que eu vi. Já cheguei na ponto, e tinha muita gente. 2012 começou com a última viagem lotada. Incrível. Tudo bem que a maioria desceu na Rua Lutécia, mas...
No caminho, fui escutando a seleção das 500 maiores músicas da história do Rock, na rádio Kiss FM (São Paulo - 102.1), apertado, como se fosse uma viagem lá pelas 06:45am.
Quando a maioria desceu, eu percebi um homem, um rapaz caucasiano, cabeludo, todo de preto, um rockeiro normal. Até aí, tudo bem. Se não fosse algo.
Suas mãos estavam riscadas de machucados, parecia ser feitos com lâmina, desenhos bem estilizados. Olhei durante uns bons segundos, assustado, claro.
No momento em que eu escuto a frase "We no need no education" (Não precisamos de nenhuma educação) de "Another Brick In The Wall", hino do Pink Floyd, bem em frente da Escola Estadual Professor José Marques da Cruz, onde concluí o ensino médio.
Sinal?
Essa mesma banda me distraiu bem quando eu ía descer da lotação. Eu pensei que tinha passado do ponto, quando na verdade, nem chegou. Concentrado em "Confortambly Numb", desci e nem pedi desculpas.
Todo domingo é a mesma coisa, mas na primeira madrugada pós-feriado de 2012, a volta pra casa me pareceu uma verdadeira aventura.
Rumo ao lado obscuro da lua. (Caso não entenderem, jogue no Google Tradutor.)
(Disponível também no Aricanduva Broadcasting Brother)
Mas, nesse final de domingo, parece que tudo soou diferente. E não foi o alarme da polícia.
Moro na região do Aricanduva, Zona Leste, "orgulho de Sampa". Mais precisamente no Jardim das Rosas. A lotação de mesmo nome que sai do Metrô Tatuapé tem a sua última partida ás 00:35 aos domingos. Além de mim - de vez em quando, eu e a minha esposa, vem sempre 2 ou 3 passageiros a mais.
Não foi o que eu vi. Já cheguei na ponto, e tinha muita gente. 2012 começou com a última viagem lotada. Incrível. Tudo bem que a maioria desceu na Rua Lutécia, mas...
No caminho, fui escutando a seleção das 500 maiores músicas da história do Rock, na rádio Kiss FM (São Paulo - 102.1), apertado, como se fosse uma viagem lá pelas 06:45am.
Quando a maioria desceu, eu percebi um homem, um rapaz caucasiano, cabeludo, todo de preto, um rockeiro normal. Até aí, tudo bem. Se não fosse algo.
Suas mãos estavam riscadas de machucados, parecia ser feitos com lâmina, desenhos bem estilizados. Olhei durante uns bons segundos, assustado, claro.
No momento em que eu escuto a frase "We no need no education" (Não precisamos de nenhuma educação) de "Another Brick In The Wall", hino do Pink Floyd, bem em frente da Escola Estadual Professor José Marques da Cruz, onde concluí o ensino médio.
Sinal?
Essa mesma banda me distraiu bem quando eu ía descer da lotação. Eu pensei que tinha passado do ponto, quando na verdade, nem chegou. Concentrado em "Confortambly Numb", desci e nem pedi desculpas.
Todo domingo é a mesma coisa, mas na primeira madrugada pós-feriado de 2012, a volta pra casa me pareceu uma verdadeira aventura.
Rumo ao lado obscuro da lua. (Caso não entenderem, jogue no Google Tradutor.)
(Disponível também no Aricanduva Broadcasting Brother)
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