Acabei de falar do ano novo, mas não falei sobre o efeito que isso traz, principalmente na Verdadeira Capital Federal.
São Paulo está vazia, praticamente. Em lugares que eu levo 90 minutos, nessa época, levo 40. Em vias importantes como Avenida Paulista e Rua Vergueiro, por exemplo, dá vontade de estender um tapete e ficar no meio da rua deitado. Vestido, por que chove muito e tá frio.
O que era arriscado, atravessar as ruas no sinal verde para os carros, hoje, dá pra fazer isso a qualquer momento. E o melhor: sem correr o risco cotidiano. Da hora!
Avenidas como Alcântara Machado (Radial Leste) e 23 de Maio, todo dia cheias, estão “andáveis”, tanto para carro, como para ônibus, uma maravilha!
Em ruas com movimento médio, dá até pra jogar futebol. Queria que todo dia fosse assim, mas não dá. A cidade não pode parar, literalmente.
Somente para constar: a maior festa de Reveillon em São Paulo será no meio da rua. Simbólico, não? Isso sem contar a nossa tradicional maratona de São Silvestre, que permite que atletas profissionais corram na Consolação, Brigadeiro Luiz Antônio etc. Entretanto, por causa de uma emissora de televisão que no Brasil tudo pode, a corrida virou uma palhaçada.
Bom, vou continuar trabalhando e andando no meio da rua pra ganhar os meus trocados.
(Disponível também no Aricanduva Broadcasting Brother)
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Final de ano. Pseudo.
Acho muito engraçado todo esse papo da maioria das pessoas quando chega essa época do ano comum. Muitas falam: "vou trabalhar mais", "vou prosperar", "as coisas vão andar", "vou ficar em forma" etc.
Os judeus, em época de Rosh HaShaná, não comentam muito sobre esse assuntos. É verdade. A maioria só deseja mais paz, principalmente no Estado Judeu, cujo nome, todos sabem.
Há três anos, eu comemoro dois finais de ano. É muito legal. Enquanto termina um, continua o outro, é o maior barato.
Eu gosto disso. O que eu acho muito engraçado também, é o recesso geral. É, o recesso. Tudo para por causa de um feriado. O Rosh HaShaná tem dois dias. O Ano Novo tem 7 ou 15 dias, depende do estabelecimento.
Me racho, pra falar a verdade. Como judeu, adoro o Ano Novo. Pseudo ano-novo.
Feliz 2012. O ano no qual o mundo vai acabar, segundo o povo do Imperador Tupac Amaru. Que hoje é o Peru.
(Também disponível no Aricanduva Broadcasting Brother)
Os judeus, em época de Rosh HaShaná, não comentam muito sobre esse assuntos. É verdade. A maioria só deseja mais paz, principalmente no Estado Judeu, cujo nome, todos sabem.
Há três anos, eu comemoro dois finais de ano. É muito legal. Enquanto termina um, continua o outro, é o maior barato.
Eu gosto disso. O que eu acho muito engraçado também, é o recesso geral. É, o recesso. Tudo para por causa de um feriado. O Rosh HaShaná tem dois dias. O Ano Novo tem 7 ou 15 dias, depende do estabelecimento.
Me racho, pra falar a verdade. Como judeu, adoro o Ano Novo. Pseudo ano-novo.
Feliz 2012. O ano no qual o mundo vai acabar, segundo o povo do Imperador Tupac Amaru. Que hoje é o Peru.
(Também disponível no Aricanduva Broadcasting Brother)
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Um texto antiguinho...
...Mas que vale a pena ser guardado!!!
"Mas que tudo no mundo sinto que encontrei a pessoa certa.
Essa pessoa, acredite, não é perfeita, pelo contrário, é cheia de pequenos defeitos, porém é por isso que sei que é a certa. Eu gosto dele simplesmente pelo fato dele existir, penso nele a cada momento.
As vezes tenho medo de perde-lo, porém sei que ele vai ser meu para sempre, mesmo não estando ao meu lado. Desejo fazer tudo com ele, para ele, por ele.
Amar é a coisa mais assustadora do mundo, porém sem esse sentimento, não nos sentimos completos."
Encontrei este texto que escrevi ja faz um tempão lendo a agenda que usava em 2010.
Na data deste texto, consta que eu escrevi ele em 22/11/2010.
Faz Teeeeeeeempo viu.... Nossa Gui, ja faz mais de um ano hein!!!!!
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Adoro dar presentes!!!
Percebi que sou viciada em dar presentes. Não, você não leu errado, eu realmente sou viciada em DAR presentes para os outros.
Como assim, gostar de sair dando presentes para todo mundo??
É muito legal dar presente, ver a alegria de quem o recebe é o mesmo que ter ganhado um de volta.
Até gosto de ganhar, mas prefiro mesmo presentear meus parentes e amigos.
Meu, estou euforica para chegar as festividades, para poder sair distribuindo presentes para todos.
Meu Pai, to ficando com medo de mim mesma, fico planejando cada detalhe de todos os presentes que eu vou dar.
Alguns não estão comprados ainda, mas ja estão na minha cabeça, junto com o embrulho que irei fazer...
Fala sério, eu vou enlouquecer!!!
Como assim, gostar de sair dando presentes para todo mundo??
É muito legal dar presente, ver a alegria de quem o recebe é o mesmo que ter ganhado um de volta.
Até gosto de ganhar, mas prefiro mesmo presentear meus parentes e amigos.
Meu, estou euforica para chegar as festividades, para poder sair distribuindo presentes para todos.
Meu Pai, to ficando com medo de mim mesma, fico planejando cada detalhe de todos os presentes que eu vou dar.
Alguns não estão comprados ainda, mas ja estão na minha cabeça, junto com o embrulho que irei fazer...
Fala sério, eu vou enlouquecer!!!
Alguns Vegetarianos me irritam...
Meu Pai, cada dia eu odeio mais essas pessoas que adotaram hábitos vegetarianos, pois acham que aqueles que consomem carne são assassinos...
Será que eles não pararam para pensar que estão assassinando frutas, verduras e legumes todos os dias???
Logo, que direito eles tem para falar?
Meu, comer ou não carne não significa nada... Pois não ta fazendo diferença nenhuma para aqueles animais que vão para o abate.
Então matar um boi para comer é errado, mas arrancar um pe de alface do chão, que é a mesma coisa que mata-lo, não é errado tambem.
Nada contra quem é vegetariano, mas não acha isso, eu só estou bastante irritada com esses falsos moralistas.
Será que eles não pararam para pensar que estão assassinando frutas, verduras e legumes todos os dias???
Logo, que direito eles tem para falar?
Meu, comer ou não carne não significa nada... Pois não ta fazendo diferença nenhuma para aqueles animais que vão para o abate.
Então matar um boi para comer é errado, mas arrancar um pe de alface do chão, que é a mesma coisa que mata-lo, não é errado tambem.
Nada contra quem é vegetariano, mas não acha isso, eu só estou bastante irritada com esses falsos moralistas.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Reflexões Molhadas
Chega o verão na (verdadeira) Capital Federal, e junto vem a famosa temporada de chuvas, que dura até o fim da estação mais quente (e mais molhada também) do ano. Se bem que, em São Paulo, as quatro estações se confundem com as horas do dia. Só temos certeza que a manhã, noite e madrugada é frio. Ou melhor, nem certeza temos.
Ainda não sei o que a sociedade tem com o verão. É um alvoroço por parte da mídia, que eu mesmo nem entendo. Por causa disso, todas as pessoas por aqui, quando chega essa época do ano, começam a ficar ou preocupadas, ou mais a vontade.
Preocupadas? Sim. Celebridades se exageram em mostrar seus corpos. E quem, não chega nem perto dos detalhes fotográficos, se exageram em sonhar a chegar naquilo. Vão para as academias, correm o que podem, consomem o mínimo de calorias. #Bullshit. Fazem de tudo, para ficarem com nada.
A vontade? Sim. As mulheres, principalmente, tiram o que menos tem de roupa do guarda. (Entendeu?) São saias e blusas minúsculas, decotes deveras extravagantes etc. Os homens, bom, são sempre os mesmos, com as camisetas grudadas para exibirem seus músculos, que sabe lá como atingiram tal nível. Se exercitando mesmo ou você sabe...
Bom, todos eles acabam tomando a chuva paulistana, no centro ou na periferia. De resto, vão tomar um Shake. Todos eles. E você também. Já tomou seu Shake hoje?
Ainda não sei o que a sociedade tem com o verão. É um alvoroço por parte da mídia, que eu mesmo nem entendo. Por causa disso, todas as pessoas por aqui, quando chega essa época do ano, começam a ficar ou preocupadas, ou mais a vontade.
Preocupadas? Sim. Celebridades se exageram em mostrar seus corpos. E quem, não chega nem perto dos detalhes fotográficos, se exageram em sonhar a chegar naquilo. Vão para as academias, correm o que podem, consomem o mínimo de calorias. #Bullshit. Fazem de tudo, para ficarem com nada.
A vontade? Sim. As mulheres, principalmente, tiram o que menos tem de roupa do guarda. (Entendeu?) São saias e blusas minúsculas, decotes deveras extravagantes etc. Os homens, bom, são sempre os mesmos, com as camisetas grudadas para exibirem seus músculos, que sabe lá como atingiram tal nível. Se exercitando mesmo ou você sabe...
Bom, todos eles acabam tomando a chuva paulistana, no centro ou na periferia. De resto, vão tomar um Shake. Todos eles. E você também. Já tomou seu Shake hoje?
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Só Não Sei Se Vou Voltar
A conversa é o maior jornal.
Através dela, sabemos novidades, notíicias, acontecimentos, eventos.
Entretanto, há conversas que você não quer ter com seu melhor amigo, mãe, esposa, marido, irmão...
Muito menos, em uma simples oração.
Sempre é necessário pensar.
Preciso ter uma conversa com D'us, lá em cima.
Só não sei se vou voltar.
Muito se questiona, quem não costuma conversar.
São sábios. Nunca vão falar demais ou falar o que não deve.
Mas a falante sociedade os condena.
Temos que aprender com eles.
E nunca sentir pena.
Sempre é necessário pensar.
Preciso ter uma conversa com D'us, lá em cima.
Só não sei se vou voltar.
Ás vezes, o silêncio é o melhor barulho.
O maior silêncio fere o orgulho.
O cheio torna-se vazio.
O barulhento torna-se silencioso.
O que era cheio de vida torna-se...
Sem esperanças.
Se é sempre necessário pensar,
A vontade de ter essa conversa com D'us lá no céu, ou seja lá onde Ele estiver, é presente.
Só não sei se vou vou voltar.
Só não sei se quero voltar.
A vontade de correr é mesma do que a vontade de ficar parado.
A vontade de morrer dormindo é a mesma do que a vontade de viver acordado.
Através dela, sabemos novidades, notíicias, acontecimentos, eventos.
Entretanto, há conversas que você não quer ter com seu melhor amigo, mãe, esposa, marido, irmão...
Muito menos, em uma simples oração.
Sempre é necessário pensar.
Preciso ter uma conversa com D'us, lá em cima.
Só não sei se vou voltar.
Muito se questiona, quem não costuma conversar.
São sábios. Nunca vão falar demais ou falar o que não deve.
Mas a falante sociedade os condena.
Temos que aprender com eles.
E nunca sentir pena.
Sempre é necessário pensar.
Preciso ter uma conversa com D'us, lá em cima.
Só não sei se vou voltar.
Ás vezes, o silêncio é o melhor barulho.
O maior silêncio fere o orgulho.
O cheio torna-se vazio.
O barulhento torna-se silencioso.
O que era cheio de vida torna-se...
Sem esperanças.
Se é sempre necessário pensar,
A vontade de ter essa conversa com D'us lá no céu, ou seja lá onde Ele estiver, é presente.
Só não sei se vou vou voltar.
Só não sei se quero voltar.
A vontade de correr é mesma do que a vontade de ficar parado.
A vontade de morrer dormindo é a mesma do que a vontade de viver acordado.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Passe adiante
Lá estava eu com minha família, em férias, num acampamento isolado e com carro enguiçado.
Isso aconteceu há 5 anos, mas lembro-me como se fosse ontem.
Tentei dar a partida no carro. Nada..
Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho.
Minha mulher e eu, concluímos que éramos vítimas de uma bateria arriada.
Sem alternativa, decidi voltar á pé até a vila mais próxima e procurar ajuda.
Depois de uma hora e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina.
Ao me aproximar do posto, lembrei que era domingo e é claro, o lugar estava fechado..
Por sorte havia um telefone público e uma lista telefônica já com as folhas em frangalhos.
Consegui ligar para a única companhia de auto-so corro que encontrei na lista, localizada a cerca de 30km dali…
- Não tem problema, disse a pessoa do outro lado da linha, normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora.
Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda me causaria.
Logo seguíamos, eu e o Zé, no seu reluzente caminhão- guincho em direção ao acampamento.
Quando saí do caminhão, observei com espanto o Zé descer com aparelhos a perna e a ajuda de muletas para se locomover.
Santo Deus ! Ele era paraplégico!!
Enquanto se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua ajuda.
É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão seguir viagem, disse-me ele.
O homem era impressionante, enquanto a bateria carregava, distraiu meu filho com truques de mágica, e chegou a tirar uma moeda da orelha, presenteando-a ao garoto.
Enquanto colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia.
Oh! nada – respondeu, para minha surpresa.
- Tenho que lhe pagar alguma coisa, insisti.
- Não, reiterou ele. Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação muito pior, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito que me socorreu, simplesmente me disse:
- Quando tiver uma oportunidade, “Passe isso adiante”.
Eis minha chance… Você não me deve nada! Apenas lembre-se:
Quando tiver uma oportunidade semelhante, faça o mesmo…
“Somos todos anjos de uma asa só, precisamos nos abraçar para alçar vôo”
Autor Desconhecido
Quem é o idiota da história?
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente, eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400$ e outra menor de 2000$.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o não tão tolo assim. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
Primeira: Quem parece idiota, nem sempre “é”.
Segunda: Quais eram os verdadeiros babacas da história?
Terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.
“O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente”
Autor desconhecido
Fazendo Terapia
Existem dois tipos de loucos, o louco propriamente dito e o que cuida do louco: o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra.
Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.
Durante quarenta anos passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco, contando todas as minhas loucuras acumuladas.
Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanalmente.
O melhor da terapia é chegar antes, alguns minutos, e ficar observando os meus colegas loucos da sala de espera. Onde, de fato, a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer dali a pouco.
Ninguém olha para ninguém. O silêncio é uma loucura. E eu, como escritor, adoro observar pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, corinthianos ou palmeirenses.
Acho que todo escritor gosta desse brinquedo, no mínimo. criativo. E a sala de espera de um “consultório médico”, como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Paulo Coelho como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu.
Senão vejamos: Na última quarta-feira, estávamos: (1) eu, (2) um crioulinho muito bem vestido, (3) um senhor de uns sinqüenta anos e (4) uma velha gorda. Comecei, claro, imediatamente a imaginar qual seria o problema de cada um deles. Não foi difícil, porque eu partia do principio de que todos eram loucos, como eu. Senão, não estariam ali, capisbaixos e ensimesmados.
(2) O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso, deve ter contribuído muito para levá-lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam que conseguiu entrar como sócio do “Harmonia do Samba”. Notei que o tênis estava um pouco velho. Problema de ascensão social com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro. Podia ser perigoso. Afastei-me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da mala assassina.
(3) O senhor de terno preto, gravatas, meias e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. Corno, na certa. E manso. Corno manso sempre tem tiques. Já notaram? Observo as mãos. Roia as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz esse meu personagem. Uma hora tirou o lenço e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Paulo Coelho da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter divídas astronômicas. Homossexual? Acho que não. Ninguém beijaria um homem com um bigode daqueles. Tingido.
(4) Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa. Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. Não devia fazer amor a mais de trinta anos. Será que se masturbaria? Será que era esse o problema dela? Uma velha masturbadora? Não! Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em cinco minutos. Tensa, coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela a dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve-Rainha por ela, se a conhecesse. Acabou meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu psicanalista. Conto para ele a minha “viagem” na sala de espera.
Ele ri, ri muito e diz(2) O pretinho é nosso office-boy. (3) O de terno preto é representante de de um laboratório multinacional de remédios lá do Ipiranga e passa aqui uma vez por mês com as novidades. (4) E a gordinha é a Dona Dirce, a minha mãe.
E (1) você! não vai ter alta tão cedo…
Mário Prata
Todos nós temos o nosso dia de fúria
Todos nós temos o nosso dia de fúria...
Antes eu achava isso uma bobagem, mas ultimamente ando tendo muitos dias desses.
Hoje, por exemplo.
Sabe, a injustiça que acontece nesse país me deixa muito revoltada.
Dá vontade de matar as pessoas que finjem não ver isso.
Quantas pessoas passando fome na rua, e uma vaca que quer voltar para a mídia processa um humorista por causa se uma piada de mal gosto.Por que essa idiota num tenta fazer algo de util? Será que é dificil...
Isso me deixa revoltada, por exemplo, algumas pessoas tem dinheiro e fama o suficiente para mudar a vida dos que realmente necessitam, mas o que fazem?
Nada!! Por que são inúteis...
E eu, que nasci pobre, e luto todo o dia para ter o meu lugar ao sol, faço o que posso (e as vezes o que não posso) para ajudar os necessitados.
É por coisas como essa, que eu acho que seria obrigação de quem esta na mídia, sendo politico ou artista, de cuidar do seu país...
FAÇAM ALGO DE ÚTIL!!!!!!!!!!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Devemos seguir...
As coisas acontecem. E não são vagas. Seja porque merecemos, ou porque procuramos. Ou até mesmo porque queremos.
Um ano após eu sair da empresa onde conheci a minha esposa, sou dispensado da empresa que ela me indicou para trabalhar. Foi um baque, óbvio, mas, me reergui. Estava mesmo pensando em sair, "no momento certo". Hoje, mais calmo e mais contente, devagar, vou começando e construindo uma nova fase.
Como judeus, comemoramos o Rosh HaShaná (Ano Novo), e o início do período de uma profunda meditação (teshuvá, retorno) sobre nossa vida. Ano passado estava a viver algo semelhante. Hoje, com mais pressão, me sinto mais livre. É algo explicável, e ao mesmo tempo, não é.
Agradeço a D-us pelo o que está acontecendo. Pelo ano que começa.
Se "por tudo o que acontecer, dai graças", então, devemos seguir...
Um ano após eu sair da empresa onde conheci a minha esposa, sou dispensado da empresa que ela me indicou para trabalhar. Foi um baque, óbvio, mas, me reergui. Estava mesmo pensando em sair, "no momento certo". Hoje, mais calmo e mais contente, devagar, vou começando e construindo uma nova fase.
Como judeus, comemoramos o Rosh HaShaná (Ano Novo), e o início do período de uma profunda meditação (teshuvá, retorno) sobre nossa vida. Ano passado estava a viver algo semelhante. Hoje, com mais pressão, me sinto mais livre. É algo explicável, e ao mesmo tempo, não é.
Agradeço a D-us pelo o que está acontecendo. Pelo ano que começa.
Se "por tudo o que acontecer, dai graças", então, devemos seguir...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Sob pressão...
...que estou aqui!
Hoje não esta sendo um dia muito inspirador pra mim, porem como meu querido marido Guilherme esta em cólicas para ver uma postagem minha no nosso blog, por isso, vim dar uma passadinha relâmpago.
Como não tenho nada interessante para falar, vou me apresentar:
Meu nome é Camilla Stella, e eu sou uma jovem um pouco diferente (tradução: louca!). Gosto muito de ler, e embora não tenha muito talento para escrever, quando começo... Não consigo parar!
Eu tenho um blog/diário no wordpress (camillasedrez.wordpress.com) que fica mais tempo sem atualização do que atualizada, afinal eu só escrevo quando tenho vontade, no caso do meu diário, pra desabafar ou colocar textos que eu não quero esquecer.
Vou escrever aqui coisas mais interessantes que as loucuras do meu blog, obvio, mas como neste momento ando num momento pouco criativo, pode ser que demore para voltar aqui.
Este vai ser o meu 1º ( e ultimo post) em formato de desabafo, o maximo que vou fazer é comentários nas informações que divulgar.
Até a proxima!
Hoje não esta sendo um dia muito inspirador pra mim, porem como meu querido marido Guilherme esta em cólicas para ver uma postagem minha no nosso blog, por isso, vim dar uma passadinha relâmpago.
Como não tenho nada interessante para falar, vou me apresentar:
Meu nome é Camilla Stella, e eu sou uma jovem um pouco diferente (tradução: louca!). Gosto muito de ler, e embora não tenha muito talento para escrever, quando começo... Não consigo parar!
Eu tenho um blog/diário no wordpress (camillasedrez.wordpress.com) que fica mais tempo sem atualização do que atualizada, afinal eu só escrevo quando tenho vontade, no caso do meu diário, pra desabafar ou colocar textos que eu não quero esquecer.
Vou escrever aqui coisas mais interessantes que as loucuras do meu blog, obvio, mas como neste momento ando num momento pouco criativo, pode ser que demore para voltar aqui.
Este vai ser o meu 1º ( e ultimo post) em formato de desabafo, o maximo que vou fazer é comentários nas informações que divulgar.
Até a proxima!
domingo, 21 de agosto de 2011
A vida a dois. Multiplicando, pra variar!
Um é veterano de Blogger, a outra tem WordPress.
Ela é espanhola, ele, português.
Ela é flamenguista e colorada, ele, torcedor do Fluminense e gremista.
Entre tantas diferenças, os dois resolveram se unir e montar um blog, falando de tudo, futebol, música e de tudo um pouco.
Camilla Stella e Guilherme David vão mostrar a vida a dois como ela é. Sempre multiplicando os assuntos e as opiniões, pra variar!
Afinal, todo mundo quer saber a opinião de um legítimo casal sem vergonha, é claro!
Ela é espanhola, ele, português.
Ela é flamenguista e colorada, ele, torcedor do Fluminense e gremista.
Entre tantas diferenças, os dois resolveram se unir e montar um blog, falando de tudo, futebol, música e de tudo um pouco.
Camilla Stella e Guilherme David vão mostrar a vida a dois como ela é. Sempre multiplicando os assuntos e as opiniões, pra variar!
Afinal, todo mundo quer saber a opinião de um legítimo casal sem vergonha, é claro!
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